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28/Junho/2024 

A Secretaria de Saúde de Campinas encerra neste sábado, 29 de junho, a campanha de vacinação contra a poliomielite. O público-alvo é formado por crianças de até 4 anos.

A mobilização nacional ocorreu no período entre 27 de maio e 14 de junho. O Município, porém, seguiu as diretrizes do governo do Estado e prorrogou a ação até o fim deste mês.

Nesta sexta-feira, 28, os imunizantes continuam disponíveis em todos os 68 centros de saúde (CSs) da cidade. Já neste sábado, a vacinação ocorre em 12 unidades básicas que tradicionalmente abrem neste dia da semana, das 7h às 13h, para atendimento ao público: Parque Valença, Jardim Florence, Jardim Capivari, Santa Lúcia, Jardim Vista Alegre, União dos Bairros, DIC 1, Aeroporto, Santo Antônio, Vila Ipê, São Quirino e Jardim Aurélia. 

Os endereços dos centros de saúde e os horários das salas de vacinação em cada unidade estão disponíveis na página: https://vacina.campinas.sp.gov.br.


A campanha

A Saúde aplicou 9.111 doses de vacina contra a poliomielite nas quatro primeiras semanas de campanha. Os imunizantes considerados foram aplicados em crianças na faixa de 1 a 4 anos. Um novo balanço será divulgado pela Pasta nesta segunda-feira, 1º de julho.  

A meta inicial era imunizar ao menos 95% das crianças de 1 a 4 anos, grupo estimado em 50 mil pessoas. Neste grupo a vacinação é indiscriminada, ou seja, mesmo quem tem o esquema vacinal completo deve receber a dose oral. 

Já para menores de 1 ano, se houver necessidade, é feita a atualização do esquema vacinal, com a dose injetável, e os dados entram para a cobertura vacinal de rotina, que em 2023 foi de 92,8%. Por isso, não há meta nesta faixa.

Na primeira semana de campanha, a Pasta levou a vacinação para uma série de locais além dos CSs. Foram feitas ações em três terminais de ônibus em parceria com a Emdec, um shopping e dois supermercados. Além disso, o Dia D realizado em 8 de junho teve ações em 14 unidades básicas, quatro shoppings, seis supermercados, uma igreja e na Lagoa do Taquaral. 

Desde o início da mobilização também houve trabalho de vacinação em 68 escolas municipais. Cada CS selecionou uma instituição de ensino onde foi identificada maior quantidade de estudantes com cadernetas desatualizadas para, além de imunizar contra a pólio, aplicar as outras doses previstas no Calendário Nacional que estavam em atraso.

A doença é considerada grave e caracteriza-se pela paralisia que, em geral, acomete os membros inferiores, de forma assimétrica e irreversível.


O que muda a partir de segunda?

A partir desta segunda, 1º de julho, as vacinas contra a pólio permanecem sendo ofertadas em todos os CSs. Neste caso, porém, a aplicação deixa de ser indiscriminada e passa a ser direcionada somente para quem precisar atualizar a caderneta.

Os benefícios de cada vacina prevista no Calendário Nacional e os esquemas podem ser conferidos na página: https://campinas.sp.gov.br/sites/vacina/sobre-as-vacinas

O último caso de poliomielite no Brasil ocorreu em 1989, sendo que em 1994 houve certificação de área livre de circulação do poliovírus selvagem. Mas, em 2023 o País foi classificado como de alto risco para a reintrodução do poliovírus pela Comissão Regional para a Certificação da Erradicação da Poliomielite na Região das Américas.

 

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