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Milton Paes - 20/01/2024

O distrito do Ouro Verde tem aproximadamente 240 mil pessoas residentes em 140 bairros. O Jornal Legal completa 20 anos em março de 2024 e se configurou como o principal órgão de comunicação no distrito do Ouro Verde trazendo notícias importantes, prestando serviços, recebendo reclamações e reivindicações da comunidade atingindo mensalmente, de forma gratuita, cerca de 54 mil leitores.


Devido à sua credibilidade, o Jornal Legal, recebe sempre reclamações e reivindicações. Em dezembro uma leitora assídua da publicação reclamou e denunciou a demora no atendimento do  Pronto Socorro do Hospital Ouro Verde. Segundo a leitora, Maria Elizabeth, no dia 12 de dezembro ela chegou no pronto socorro às 15h e ficou na unidade até às 21h, devido à demora foi embora sem atendimento. Nesse período em conversa  com as de- mais pessoas que estavam aguardando atendimento houve relatos das pessoas reclamando da  longa  demora. Inclusive casos de espera de até 10 horas.


‘‘Meu nome é Maria Elizabeth, moro no Ouro Verde e venho através do Jornal Legal, relatar a minha indignação com o descaso e pela falta de respeito ao povo, sendo em sua maioria idosos. Precisei de atendimento médico e recorrí ao Pronto Socorro do hospital Ouro Verde na tarde de 12 de dezembro com fortes dores abdominais, acreditando ser apendicite. Chequei por volta das 15:00h e após a triagem, aguardei atendimento médico por quase 6 horas. Enquanto lia um livro prá passar o tempo, observava as condições e o sofrimento das pessoas ao meu redor. Cheguei a conversar com um ou outro paciente, entre eles um senhor de idade avançada, que estava alí desde as 9:00 h da manhã, uma outra pessoa com problemas cardíacos e pressão muito alterada, com medo de infartar na sala de espera. Sem contar os idosos  que permaneceram sentados em cadeiras duras por longas horas. Inconformada fui reclamar com uma das atendentes e prá piorar a situação, tive que fazer uma nova ficha ou cadastro, porque tinha dado um problema no sistema, porém na minha frente já havia uma dezena de pessoas aguardando. Enfim, desisti, por ficar por horas a fio esperando com dor, e seria atendida somente lá pelas 22:00h ou mais, ou seja, desumano! O povo continua sendo tratado como coisa, esse ‘’pronto’’ socorro do Ouro Verde, não tem nada de pronto’’, concluiu a leitora.


Diante desta declaração, o Jornal Legal entrou em contato com a Assessoria de Imprensa da Prefeitura de Campinas com o objetivo de esclarecer essa demora e ao mesmo tempo conversar com algum diretor do Hospital Ouro Verde ou mesmo Sérgio Bisogni, Diretor Presidente da Rede Municipal "Dr. Mário Gatti" de Urgência, Emergência e Hospitalar. A informação era de que não havia porta-voz disponível para falar.

 

A resposta para a população que utiliza o Hospital Ouro Verde limitou-se a uma nota assinada pela Rede Municipal de Urgência, Emergência e Hospitalar Dr Mário Gatti.

 

Diz a nota: "O Hospital Ouro Verde atende, em média, 500 pacientes por dia, entre crianças e adultos. Todos que procuram o hospital são atendidos, mas temos que priorizar os casos mais graves. Por isso, pacientes com casos leves, que poderiam ser atendidos em centros de saúde, acabam esperando um pouco mais. Mas ninguém aguarda 10 horas para ser atendido. O paciente pode, sim, ficar esse tempo em atendimento, o que inclui a consulta, exames, resultados de exames, avaliação dos exames pelo médico, medicação se for o caso, entre outras condutas necessárias"concluiu a nota.


O fato, é que a demora excessiva no atendimento é recorrente no pronto socorro do hospital Ouro Verde. É preciso mais atenção com a saúde na cidade.

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