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10/10/2024

Em, 18 de setembro e 03 de outubro, equipes da Prefeitura de Campinas e da concessionária Via Colinas, do grupo Via Appia Concessões, se reuniram para novas análises e discussão do projeto para construção de marginais da rodovia Santos Dumont. Nos encontros, a concessionária da rodovia apresentou adequações do projeto apontadas por várias secretarias municipais em relação ao projeto executivo. Também foram colocadas novas questões sobre os fluxos viários dos bairros ao longo do trajeto e definido o planejamento das próximas etapas de avaliação do projeto.

 

Durante as reuniões de trabalho sobre as marginais da Santos Dumont, o secretário de Relações Institucionais de Campinas, Marcos Lena, destacou que o interesse da comunidade está norteando o avanço das soluções para a obra. “A ideia é minimizar os impactos e adequar as marginais ao viário da cidade e dos bairros que estão ao redor do trecho, para melhor atender os moradores e empresários estabelecidos nestes locais”, afirmou.


A equipe técnica da Prefeitura fez apontamentos técnicos e específicos ao projeto, que passará por uma revisão final e deve ser reapresentado na Prefeitura no início de novembro.


“Os trabalhos avançaram desde a proposta inicial, neste estudo do trajeto de 7 quilômetros. Estão sendo analisados os acessos e as saídas, a transposição de passarela de pedestres, e as demais adequações. A concessionária fará a revisão final do projeto e encaminhará à próxima etapa, com procedimentos internos. Depois, será encaminhado à Artesp (Agência de Transporte do Estado de São Paulo) para homologação”, disse a secretária-adjunta da Secretaria de Planejamento e Desenvolvimento Urbano (SMPDU) de Campinas, Marcela Pupin.


O secretário de Relações Institucionais de Campinas, Marcos Lena, destacou que o desenvolvimento do projeto considera os interesses de moradores, comerciantes e usuários das comunidades no entorno do trecho que receberá as obras.

 

Haverá a construção de passarelas e melhorias na iluminação e na sinalização. O valor estimado para a realização da obra é de cerca de R$ 400 milhões. A execução ficará a cargo da concessionária e do Governo do Estado.

 

As marginais terão cerca de 7 quilômetros de extensão, nos dois lados da rodovia, com larguras variáveis ao longo do trecho que vai do entroncamento com a rodovia Anhanguera - a Santos Dumont tem início após a avenida Prestes Maia onde há o cruzamento com a Anhanguera, próximo aos bairros Parque Oziel e Jardim do Lago -, até o encontro com a rodovia Bandeirantes.

 

Obras foram anunciadas em janeiro de 2015

O início das obras de construção das marginais da Rodovia Santos Dumont, já dura mais de 09 anos, será que desta vez sai do papel?

 

A obra é de muita  importância para melhorar a fluidez dos veículos que trafegam principalmente nos horários de pico e sofrem com congestionamentos cada vez maiores, principalmente nas proximidades do bairro Parque Oziel e entroncamento com a rodovia Anhanguera na entrada da Avenida Prestes Maia.

Num jogo de empurra empurra, a demora para início das obras da rodovia Santos Dumont já passam de 9 anos após ser anunciada para janeiro de 2015. Em dezembro daquele ano o Jornal Legal publicava mais uma de tantas matérias relacionadas as construções das marginais. Veja abaixo um trecho da matéria e entenda o desenrolar da história.

Na época, a previsão foi dada com a justificativa de que o projeto funcional já havia sido aprovado e que o passo seguinte seria a elaboração do projeto executivo pela concessionária que administrava o trecho e que seria responsável pelas obras, a Rodovia das Colinas. 


No início de novembro de 2015, o então governador Geraldo Alckmin garantiu durante uma coletiva de imprensa que as negociações para a construção das marginais estavam sendo concluídas e que a expectativa era anunciar o projeto final até o final do mês. Um dos impasses para o início das obras também estaria relacionado às propostas de alterações do projeto pela Emdec (Empresa Municipal de Desenvolvimento de Campinas), que deveriam passar por análise.

Desta vez, a Artesp declarava que a concessionária teria que enviar o projeto geométrico executivo da obra, uma vez que o projeto funcional já teria sido aprovado. O início das obras ainda teria que passar pela burocracia relacionada à questão ambiental, além do processo de desapropriações de áreas que deveriam receber as novas marginais.

 

O entrave >>> As desapropriações

Segundo a agência, o governo do Estado e a Prefeitura de Campinas possuíam um acordo que determinava que a administração municipal seria responsável pelas desapropriações, uma vez que as alças que seriam construídas ficam fora da faixa de domínio da concessão rodoviária. A Prefeitura, por sua vez, defendia que o processo devia ser feito pelo Estado, já que se trata de uma obra. 

 

Em nota, a Artesp declarava que aguardava o fechamento do projeto que estava em fase final de ajuste com a Prefeitura e que a licença ambiental deveria ser solicitada à Cetesb pela concessionária Colinas, e que só poderia ser feito após a finalização dos processos de desapropriações. 


Procurada pela reportagem, a assessoria de imprensa da concessionária afirmou que parte do projeto executivo já tinha sido entregue e, devido às alterações pedidas pela Emdec, o restante do projeto estava em elaboração.

 

Já a Emdec informava na época que uma reunião foi realizada entre técnicos dos órgãos para discutir apenas as interligações das marginais com a malha urbana do município.


Orçada em R$ 42 milhões em 2015, as marginais seriam construídas na região do Jardim Itatinga e seguiriam até o trevo de acesso ao aeroporto, entre os km 70 e km 77. Inicialmente, as obras deveriam ter começado em janeiro de 2015. 

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